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Atividade Formativa e Cultural

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Num mundo cada vez mais globalizado e conectado, na era da Internet das Coisas, Big Data e do desenvolvimento da Inteligência Artificial, a linguagem e a velocidade com que as novas tecnologias e ferramentas vão surgindo, exigem de todos nós uma rápida e exigente adaptação.

Neste contexto, a engenharia do futuro está obrigatória e profundamente articulada com a transformação digital.

Numa visão a partir de Trás-os-Montes, impõe-se uma reflexão profunda sobre como podemos equilibrar a interioridade e a mobilidade, a inovação e a sustentabilidade nesta era da transição digital. O conceito de interioridade (como condição física, assim designada desde o ponto de vista do território geográfico português) pode, seguramente, ser visto como uma oportunidade, e não como um obstáculo ao desenvolvimento. Esta nova visão dos territórios do interior obriga a uma mudança drástica na forma de pensar e agir e, sobretudo, obriga a um envolvimento e comprometimento dos agentes decisores.

O foco deverá centrar-se na valorização dos territórios mais afastados dos grandes centros urbanos (os ditos territórios do litoral), com a necessidade crescente de mobilidade, não apenas física, mas também digital, num cenário onde a conectividade assume um papel fundamental para o desenvolvimento de (novos) projetos, em várias áreas do conhecimento, replicáveis e internacionalizáveis, e onde a Engenharia tem e sempre terá um papel determinante.

A tecnologia pode ser aqui vista como um meio para o desenvolvimento e promoção de soluções inovadoras que, sobretudo, respeitem e integrem os recursos naturais e culturais locais, recursos esses normalmente abundantes em territórios do interior, de valor económico, ambiental e social riquíssimos e incalculáveis. A resposta pode, assim, centrar-se no desenvolvimento e implementação de soluções baseadas na natureza que ajudam a regenerar, descarbonizar e a valorizar os territórios e, simultaneamente, a garantir o bem-estar e a qualidade de vida das populações.

Sermos poucos e vivermos em cidades de pequena dimensão, distantes de Lisboa e Porto, não são, necessariamente, condições limitantes. Podem, na verdade, ser vistas como mais-valias, tanto para os que vivem nesses territórios como para os que beneficiam dos serviços prestados por essas regiões de interior.

A cooperação territorial emerge, neste contexto, como o modelo fundamental a adotar, com vista à promoção dessa integração, na medida em que incentiva a partilha de conhecimentos, de competências, recursos e práticas entre diferentes regiões, cidades e, até, países. Essa cooperação vai muito além das barreiras físicas. Conecta pessoas e territórios de forma harmoniosa e sustentável, ao mesmo tempo que permite a adoção de tecnologias que respeitam e protejam o ambiente.

Em suma, desde Trás-os-Montes, a inovação não é vista apenas como um produto do avanço tecnológico, mas como uma estratégia que reinventa como podemos viver, trabalhar e interagir com os nossos territórios (independentemente da localização) de forma mais inteligente e sustentável. Neste cenário, o envolvimento da Engenharia é absolutamente fundamental e está e fará sempre parte integrante, como (pro)motor das melhores soluções. 

 

Rota da Engenharia

O evento culmina não com uma conclusão de boas práticas implementadas, mas sim com o lançamento de um desafio (gigante) para o futuro: a criação de uma Rota da Engenharia a Norte.

A Rota da Engenharia é muito mais do que um percurso entre o ponto A e o ponto B. É uma experiência inovadora, digital e evolutiva, que vai concentrar numa única aplicação móvel a integração entre a teoria e a prática, nas várias áreas da Engenharia.

A Rota da Engenharia vai proporcionar experiências ricas e multidisciplinares, que poderão abranger desde soluções sustentáveis até tecnologias disruptivas, conectando aldeias, cidades, regiões, empresas, grandes obras, engenheiros e investigadores e, também, as comunidades locais, em torno do desenvolvimento e aplicação da Engenharia.

No fundo, pretende-se definir um percurso circular, com propostas de paragem e visitação em pontos-chave que revelem o que a Engenharia tem de melhor para mostrar no Norte de Portugal.

Poderá ser criada uma rota generalista ou rotas alternativas, para carro e moto, que permita ao visitante selecionar todos os pontos de paragem ou os do seu interesse (por tema ou área de Engenharia). Poderá, ainda, possuir uma ferramenta que coloque numa timeline os principais pontos de visitação (para visitar num dia, dois, cinco, etc.). Algumas visitas podem ser complementadas com recursos de realidade aumentada (AR) ou realidade virtual (VR), permitindo que os participantes explorem visualmente projetos ou interajam com simulações de tecnologias de ponta. Poderá, ainda, propor “pacotes de visitação”, bem como alojamentos e restaurantes recomendados. Para isso, será fundamental possuir um backoffice robusto, mas user friendly, gerido pela OERN (e respetivas delegações).

Não é um projeto somente para Engenheiros. Trata-se de um produto turístico altamente especializado, com uma abordagem e linguagem simples, mas rigorosa, direcionado para a população em geral, curiosos, famílias, estudantes de engenharia ou de outras áreas do conhecimento, para portugueses e para estrangeiros. Além das visitas técnicas, a Rota incluirá momentos de interação com as comunidades locais, contribuindo para o enriquecimento da experiência, ao promover a ligação entre o conhecimento técnico e os saberes ancestrais e práticas tradicionais.

A par de se vislumbrar como um potente produto turístico, a OE poderá utilizar a Rota da Engenharia como uma ferramenta inovadora de divulgação junto, entre outros, de jovens estudantes que, com esta solução apelativa, poderão criar ou aumentar o seu interesse pela profissão de Engenheiro, bem como servir de ferramenta pedagógica para o ensino e aprendizagem da Engenharia.

A Rota da Engenharia pode iniciar a Norte, como projeto-piloto, mas poderá estender-se a outras regiões de Portugal e, até, a outros países da Europa.

A Rota da Engenharia é um projeto sem fim. É inovador, é criativo e colaborativo. É presente e futuro. E, neste caminho, os Engenheiros e a Engenharia nunca mais serão vistos da mesma forma. Desmitifica-se, assim, a inalcançabilidade da Engenharia, tornando-a inclusiva e acessível a TODOS.

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Organizador
Delegação Distrital de Bragança
Delegação Distrital de Vila Real
ServiçoCategoriaPreçoPreço Acompanhante
[Bragança] Trás-os-Montes na Rota da Engenharia | 22 de fevereiro de 2025Membro15,00 €25,00 €
[Bragança] Trás-os-Montes na Rota da Engenharia | 22 de fevereiro de 2025Não Membro25,00 €25,00 €
[Vila Real] Trás-os-Montes na Rota da Engenharia | 21 de fevereiro de 2025Não Membro25,00 €25,00 €
[Vila Real] Trás-os-Montes na Rota da Engenharia | 21 de fevereiro de 2025Membro15,00 €25,00 €